Quem pergunta?

Uns nos bancos e outros nas escadas muitas vezes pagas a alguém.
A roupa do corpo é muitas vezes a única coisa que têm.
Logo pela manhã os cobertores são enrolados e escondidos para não serem roubados .
Dia e noite ou vice-versa , já não sabem .
Uns nos bancos de um jardim, de uma paragem , numa montra comercial, numa esquina qualquer ou no tal degrau ” alugado”.
Entre tantos nenhum é um caso igual mas quem se importa?
Quem pergunta?
Quem sabe?
Tratam todos como os pedintes da cidade , os tais cheios de vícios e de mau aspeto.
Mas quem lhes dá a mão?
Cada caso é um caso.
Não são pedintes , pobrezinhos ou viciados…são pessoas.
Basta que apontem o dedo porque cada um tem a sua história de vida , o seu trauma, um motivo para ter caído na Rua.
E a vida dá tantas voltas por isso sintam apenas a pele de alguém que podia ser um de nós!
( Foto CNN Portugal)

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